matematica
A Matemática é uma ciência que relaciona o entendimento
coerente e pensativo com situações práticas habituais. Ela compreende uma
constante busca pela veracidade dos fatos através de técnicas precisas e
exatas. Ao longo da história, a Matemática foi sendo construída e aperfeiçoada,
organizada em teorias válidas e utilizadas atualmente.
Ela prossegue em sua constante evolução,
investigando novas situações e estabelecendo relações com os acontecimentos
cotidianos.
É considerada uma das ciências mais aplicadas em
nosso cotidiano. Um simples olhar ao nosso redor e notamos a sua presença nas
formas, nos contornos, nas medidas. As operações básicas são utilizadas
constantemente, e os cálculos mais complexos são concluídos de forma prática e
adequada de acordo com os princípios matemáticos postulados.
Possui uma estreita relação com as outras
ciências, que buscam nos fundamentos matemáticos explicações práticas para suas
teorias. Dizemos que a Matemática é a ciência das ciências.
Determinados assuntos ligados à Química, Física,
Biologia, Administração, Contabilidade, Economia, Finanças, entre outras áreas
de ensino e pesquisa, utilizam das bases matemáticas para estabelecerem
resultados concretos e objetivos.
Atualmente a Matemática é subdividida, dessa forma
constatou-se que ficaria mais fácil o seu aprendizado. Podemos organizá-la da
seguinte forma:
Aritmética
Álgebra:
Conjuntos Numéricos
Equações
Equações Algébricas
Funções
Sistemas Lineares
Progressões
Análise Combinatória
Probabilidade e Estatística
Matemática Financeira
Trigonometria
Geometria Plana
Geometria Espacial
Geometria Analítica
Cálculos
História
Além de
reconhecer quantidades de objetos, o homem pré-histórico aprendeu a contar
quantidades abstratas como o tempo: dias, estações, anos. A aritmética
elementar (adição, subtração, multiplicação e divisão) também foi conquistada
naturalmente. Acredita-se que esse conhecimento é anterior à
escritae,
por isso, não há registros históricos.
Muitos sistemas
de numeração existiram. O
Papiro de Rhind é um documento que resistiu ao tempo e
mostra os numerais
escritos no
Antigo Egito.
O
desenvolvimento
da matemática permeou
as primeiras civilizações, e tornou possível o desenvolvimento de aplicações
concretas: o
comércio, o manejo de plantações, a
medição de
terra, a previsão de eventos astronômicos, e por vezes, a realização de rituais
religiosos.
A matemática
começou a ser desenvolvida motivada pelo comércio, medições de terras para a
agricultura, registro do tempo, astronomia. A partir de 3000 a.C., quando
Babilônios e Egípcios começaram a usar aritmética e geometria em construções,
astronomia e alguns cálculos financeiros, a matemática começou a se tornar um
pouco mais sofisticada. O estudo de estruturas matemáticas começou com a
aritmética dos
números naturais,
seguiu com a extração de raízes quadradas e cúbicas, resolução de algumas
equações
polinomiais de grau 2,
trigonometria,
frações, entre outros tópicos.

Tais desenvolvimentos são creditados
às civilizações acadiana, babilônica, egípcia, chinesa, ou ainda, àquelas do
vale dos hindus. Por volta de 600 a.C., na
civilização grega, a matemática, influenciada por
trabalhos anteriores e pela
filosofia,
tornou-se mais abstrata. Dois ramos se distinguiram: a
aritmética e a
geometria.
Formalizaram-se as generalizações, por meio de definições axiomáticas dos
objetos de estudo, e as demonstrações. A obra
Os Elementos de Euclides é um registro importante do
conhecimento matemático na Grécia do século III a.C.
A civilização
muçulmana permitiu que a herança grega fosse conservada, e propiciou seu
confronto com as descobertas chinesas e hindus, notadamente na questão da
representação numérica
[carece de
fontes]. Os trabalhos matemáticos desenvolveram-se
consideravelmente tanto na trigonometria, com a introdução das funções
trigonométricas, quanto na aritmética. Desenvolveu-se ainda a
análise combinatória, a
análise numérica e a
álgebra de polinômios.
Na época do
Renascentismo, uma parte dos textos árabes foi estudada e traduzida para o
latim.
A pesquisa matemática se concentrou então na
Europa.
O cálculo algébrico desenvolveu-se rapidamente com os trabalhos dos franceses
François Viète e
René Descartes. Nessa época também foram
criadas as tabelas de
logaritmos, que foram extremamente
importantes para o avanço científico dos séculos XVI a XX, sendo substituídas
apenas após a criação de computadores. A percepção de que os números reais não
são suficientes para resolução de certas equações também data do século XVI. Já
nessa época começou o desenvolvimento dos chamados
números
complexos, apenas com uma definição e quatro operações. Uma
compreensão mais profunda dos números complexos só foi conquistada no século
XVIII com
Euler.
O rigor em
matemática variou ao longo do tempo: os gregos antigos foram bastante rigorosos
em suas argumentações; já no tempo da criação do Cálculo Diferencial e Integral,
como as definições envolviam a noção de
limite que, pelo conhecimento da época, só
poderia ser tratada intuitivamente, o rigor foi menos intenso e muitos
resultados eram estabelecidos com base na intuição. Isso levou a contradições e
"falsos
teoremas".
Com isso, por volta do século XIX, alguns matemáticos, tais como
Bolzano,
Karl Weierstrass e
Cauchy dedicaram-se a criar definições e
demonstrações mais rigorosas.
A matemática
ainda continua a se desenvolver intensamente por todo o mundo nos dias de hoje.
O ensino da
matemática e, na verdade, de outras matérias, desde o
descobrimento
do Brasil, era ministrado pelos jesuítas até a expulsão deles em
1759. Desta data até 1808 os ex-alunos dos jesuítas ficaram encarregados pelo
ensino. De 1808 a 1834 a matéria era ministrada nas escolas do Exército e da
Marinha e a partir de 1873 também nas escolas de Engenharia. Em 1874 é criada a
Escola Politécnica a partir da Escola Central, ex-Escola Militar. A Escola de
Minas de Ouro Preto é criada em 1875 e a
Escola
Politécnica de São Paulo em
1893. Assim, o ensino de matemática passa também a ser oferecido em escolas não
militares.